
Evento no Centro de Convenções reuniu pró-reitoras da UFPB e do IFPB para discutir a importância da extensão na formação cidadã e no desenvolvimento educacional.
Encerrando as atividades do Espaço Funetec na Expotec 2025, uma Roda de Conversa destacou o papel da extensão como ferramenta essencial para o avanço da educação e a formação profissional. Com mediação do superintendente da Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba (Funetec), Rodrigo Barreto, a conversa reuniu a pró-reitora de Extensão e Cultura do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Josi Batista, e a pró-reitora de Extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Bernardina Freire. Elas compartilharam experiências e desafios na área.
Extensão vai além da "distribuição de cestas básicas"
Durante o bate-papo, a professora Bernardina Freire criticou a visão reducionista da extensão como mera ação assistencialista e defendeu seu caráter transformador: "a extensão não é caridade." É uma ação realizada mutuamente, que exige escuta ativa e construção coletiva com a sociedade". Ela destacou a necessidade de uma agência de fomento específica para extensão, nos moldes da CAPES, para impulsionar políticas públicas na área. "Muitos ainda não entendem o que é extensão. Não basta incluir uma disciplina no currículo; é preciso dotar as universidades e institutos federais de recursos", afirmou.
Educação cidadã e curricularização da extensão
Josi Batista, do IFPB, reforçou a importância da extensão na formação crítica dos estudantes: "falamos de uma educação conectada à vida real, em que as pessoas aprendem a intervir na sociedade. A curricularização da extensão é uma oportunidade para consolidar esse processo”.
Rodrigo Barreto ressaltou o alinhamento da Fundação com essas discussões: "a extensão é um eixo estratégico para o desenvolvimento educacional e social, e a Funetec está comprometida em apoiar iniciativas que fortaleçam essa conexão".

A Roda de Conversa deixou um legado de diálogo e integração entre instituições. As falas das pró-reitoras Josi Batista e Bernardina Freire, assim como do mediador Rodrigo Barreto, reforçaram a importância da extensão como ponte entre universidades, institutos e sociedade, destacando a necessidade de uma educação cidadã e colaborativa. O encontro, promovido pela Funetec, é inédito e mostrou que a união de esforços pode potencializar o impacto social das ações extensionistas.
“Nós dialogamos sobre os nossos pontos de vista, do que é a extensão, mas, sobretudo, o processo dialógico que envolve as instituições e a comunidade. Não há extensão sem a presença e participação do social. A conversa de hoje foi um momento de muito aprendizado e muito prazer pelo processo dialógico, enfatizou a professora Bernardina.
Com plateia e debatedores satisfeitos, o evento não só cumpriu seu objetivo de promover reflexões, como também plantou a semente para futuras parcerias. A troca de experiências evidenciou que, quando as instituições públicas trabalham juntas, a educação ganha força transformadora.
“Para mim é uma satisfação imensa porque eu penso que são duas instituições públicas trabalhando no estado da Paraíba pela educação das pessoas, a gente precisa estar integrada numa relação única, na defesa de uma educação cidadã,” sentenciou a pró-reitora de Extensão e Cultura do IFPB.
Em um cenário onde a extensão universitária se consolida como instrumento de mudança, eventos como esse reforçam seu papel essencial na construção de um conhecimento que não se limita às salas de aula, mas que chega às ruas, transformando realidades. A Funetec sai fortalecida, e a expectativa é que novos encontros como este continuem a fomentar a integração em defesa de uma educação pública, democrática e socialmente referenciada.
“Nós da Funetec nos sentimos muito mais próximos da nossa missão, muito mais consolidados em nossos valores, quando conseguimos realizar esse tipo de interação que tende a ser muito profícua e cujo impacto nós sentiremos daqui pra frente na comunidade,” finalizou Rodrigo Barreto.
O legado do Espaço Funetec na Expotec
O debate integrou a programação do Espaço Funetec, que durante a Expotec 2025 promoveu diálogos sobre tecnologia, cultura e educação, reforçando o papel da Fundação como articuladora de conhecimentos e políticas inovadoras.
Projetos de Magistério Indígena do IFPA, gerenciados pela Fundação, foram destacados como exemplo de educação intercultural e resistência cultural na Amazônia A Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba (Funetec) finalizou sua participação na COP30 com chave de ouro, promovendo na última terça-feira (18), o painel “Vozes Jovens, Saberes Ancestrais: A Educação Escolar Indígena como Campo de Resistência no Instituto federal do Pará (IFPA)”
Em agenda institucional em Belém do Pará, onde participam da Cop30 o superintendente da Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba (Funetec) Rodrigo Barreto e a diretora de projetos Ingredhy Dantas estiveram, nesta segunda-feira (17), no Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, espaço está localizado nos Armazéns 5 e 6 do Complexo Porto Futuro e que foi recentemente inaugurado pelo Governo do Pará para o maior evento do Clima do planeta
O último final de semana foi agitado e cheio de atividades para a Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba (Funetec) e o Instituto Federal do Pará (IFPA). Juntas, as duas instituições promoveram um painel inédito sobre Educação do Campo dentro da programação da Zona Verde na COP30, em Belém do Pará
Em um esforço para ampliar o conhecimento e a conservação dos ecossistemas marinhos da costa amazônica, um grupo de renomados especialistas se reunirá para discutir os desafios e as oportunidades relacionadas aos recifes de corais da região. O encontro contará com a participação de figuras proeminentes da academia, da gestão ambiental e da educação, que trarão suas diversas perspectivas sobre a chamada "Amazônia Azul"
O quarto dia da COP30 foi marcado por um momento emocionante e inspirador: o painel “Mulheres da Quixaba: Juventude e Sustentabilidade no Semiárido” apresentou ao público internacional um projeto que revolucionou a comunidade rural de Picuí, no Seridó da Paraíba
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