
O Festival Funetec de Sustentabilidade, Inovação e Cultura – Rumo à COP 30 promoveu, neste sábado (13), a grande final do Hackathon, uma maratona de programação que desafiou estudantes e startups a desenvolver soluções tecnológicas inovadoras com foco em sustentabilidade e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
A dinâmica envolveu dois dias intensos de trabalho. As equipes receberam os desafios ainda na quinta-feira (11) e tiveram até o sábado para elaborar seus projetos, que foram apresentados diante de uma comissão avaliadora formada por especialistas em tecnologia, inovação e empreendedorismo: André Luís de Lucena Torres, David Barros Santos Ribeiro, Tarcísio Ferreira Grilo Júnior, Rikelme Escócio Pereira da Silva, Sheila Duarte Monteiro, Elliott Victor de Sousa Chaves e Ingrehdy Eduarda Dantas Barros.

Mediador do Hackathon, o professor Jaildo Pequeno, pesquisador do IFPB e doutor em Didática das Ciências e Tecnologia, explicou a proposta do evento:
“O Hackathon é uma maratona em que as equipes recebem um desafio real e precisam apresentar uma solução tecnológica completa, geralmente na forma de software. Essa edição foi ainda mais especial porque todas as equipes precisaram alinhar seus projetos a, no mínimo, três ODS. É ciência aplicada, inovação e sustentabilidade caminhando juntas”, destacou o professor Jaildo Pequeno.
Soluções premiadas - Cinco equipes chegaram à final, apresentando propostas de impacto para os avaliadores. Os vencedores foram:
• 1º lugar – BITCODES (João Pessoa): Felipe Targino, Isabelle Medeiros, Jéssica Soares e Danillo Coelho.
• 2º lugar – OXENTE CODE (Picuí): Lailson Herondino e equipe.
• 3º lugar – ADS IFPB (Santa Rita): Ítalo Santos e equipe.
• 4º lugar – Projeto Gaia (Picuí): Agnes Louise e equipe.
A equipe BITCODES, que conquistou o primeiro lugar e o prêmio de R$ 3 mil, apresentou uma solução digital para gestão documental e de contratos da Funetec, com foco em inovação, interatividade e redução do uso de papel.
“Foi surpreendente ganhar. A gente nunca tinha trabalhado junto, mas conseguimos unir forças e entregar um projeto completo. Queremos que essa solução revolucione a gestão de contratos da Funetec e inspire outras instituições a avançarem na transformação digital”, afirmou Felipe Targino, mestrando em Engenharia Elétrica do IFPB e líder da equipe BITCODES.

O colega de equipe, Danillo Coelho, reforçou a relevância prática do projeto:
“A proposta impacta diretamente a Funetec e as instituições que dependem dela. Além de modernizar processos, reduz resíduos de papel e fortalece o controle e a transparência”, explicou Danillo Coelho, integrante da equipe BITCODES.
Em segundo lugar, a equipe OXENTE CODE, de Picuí, trouxe uma proposta inovadora com viés disruptivo, mesmo diante de pouco tempo para preparação.

“Foi muito puxado, passamos noites sem dormir, mas valeu a pena. O segundo lugar mostra que estamos no caminho certo e que podemos levar essa solução para o mercado”, comentou Lailson Herondino, líder da equipe OXENTE CODE.
Já o terceiro lugar ficou com a equipe ADS IFPB, de Santa Rita. Para o aluno Ítalo Santos, a experiência foi decisiva para o aprendizado:
“No Hackathon, tivemos a chance de criar uma solução completa, algo que na faculdade muitas vezes fazemos só em partes. Isso nos preparou para pensar em um produto que pode realmente ser implementado”, disse Ítalo Santos, integrante da equipe ADS IFPB.
O quarto lugar ficou com o Projeto Gaia, também de Picuí. A estudante Agnes Louise, do primeiro período de TSI, ressaltou a importância da participação feminina em áreas tecnológicas:
“Mesmo com dificuldades, conseguimos mostrar nossa persistência. Para mim, como mulher, estar aqui prova que podemos ocupar esses espaços na tecnologia e levar inovação para cidades pequenas que ainda não têm acesso a essas soluções”, afirmou Agnes Louise, integrante do Projeto Gaia.
Mais do que competição, uma vitrine de talentos
Além da premiação em dinheiro, os projetos apresentados no Hackathon têm potencial de se transformar em parcerias concretas com a Funetec e outras instituições. Para o mediador, Jaildo Pequeno, o evento reforça o caráter empreendedor da formação acadêmica.
“O Hackathon incentiva os alunos a irem além do teórico. Eles experimentam o mercado de verdade, trabalham em equipe, lidam com prazos curtos e entregam resultados aplicáveis. Isso gera conhecimento, inovação e, principalmente, oportunidades”, concluiu o professor Jaildo Pequeno.
O Hackathon integra a programação do Festival Funetec, que segue até este domingo (14), no campus João Pessoa do IFPB, reunindo debates, feiras, apresentações culturais e iniciativas voltadas à sustentabilidade e à inovação rumo à COP 30.
O Festival Funetec de Sustentabilidade, Inovação e Cultura é uma realização da Fundação de Educação, Tecnologia e Cultura da Paraíba, com o apoio da Assembleia Legislativa da Paraíba e o patrocínio do Ministério do Turismo e Banco do Nordeste.
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